Ainda há dias dizia que há realidades que nos ultrapassam. Daquelas que nos é impossível combater ou contrariar, que somente deixam escorrer as inevitabilidades do destino. Lidamos com elas, habituamo-nos a recebê-las e damos o nosso melhor em cada dia que passa em busca apenas de um sorriso que permita afagar a alma.
Se há coisa que aprendi foi mesmo o valor de um sorriso. Aquele que via todas as manhãs, todas as tardes, todas as noites antes de me deitar. Aquela gratidão da alma, genuína como só esta consegue ser, o pequeno gesto, o toque mais singelo quando tudo o resto parece falhar, como uma máquina que aos poucos se desliga sem pedir. Via coragem perante a adversidade, simpatia como último assomo de nobreza de uma vida que se fez grande. Mesmo perante o destino daquelas coisas feias que nos fazem encarar a morte como um mal menor. Mesmo perante aqueles que amamos e que pensáramos não ser possível deixar de nos amar. Mesmo perante as realidades que nos ultrapassam e a cruel impotência que as preenche.
Mas o olhar não mente. Também o aprendi. Quando deixaste de contemplar o mundo pela beleza que ostenta e começaste a senti-lo como derradeira morada. Quando te permitiste a ti própria um descanso do castigo que não merecias. Não te vou censurar…Muito menos por esta data… A coincidência como um logro. Apenas e só uma fé na sua mais pura plenitude. Admirar-te-ei, sempre…
“vou lá ter, vó…” Talvez um dia…Por agora o teu quarto…fica simplesmente vazio.
Se há coisa que aprendi foi mesmo o valor de um sorriso. Aquele que via todas as manhãs, todas as tardes, todas as noites antes de me deitar. Aquela gratidão da alma, genuína como só esta consegue ser, o pequeno gesto, o toque mais singelo quando tudo o resto parece falhar, como uma máquina que aos poucos se desliga sem pedir. Via coragem perante a adversidade, simpatia como último assomo de nobreza de uma vida que se fez grande. Mesmo perante o destino daquelas coisas feias que nos fazem encarar a morte como um mal menor. Mesmo perante aqueles que amamos e que pensáramos não ser possível deixar de nos amar. Mesmo perante as realidades que nos ultrapassam e a cruel impotência que as preenche.
Mas o olhar não mente. Também o aprendi. Quando deixaste de contemplar o mundo pela beleza que ostenta e começaste a senti-lo como derradeira morada. Quando te permitiste a ti própria um descanso do castigo que não merecias. Não te vou censurar…Muito menos por esta data… A coincidência como um logro. Apenas e só uma fé na sua mais pura plenitude. Admirar-te-ei, sempre…
“vou lá ter, vó…” Talvez um dia…Por agora o teu quarto…fica simplesmente vazio.
PS.: Uma palavra para os amigos: os melhores…