quinta-feira, maio 25, 2006

Da Vinci Code, the movie


Com a devida autorização da respeitosa redacção do "Nós e o Mundo" (ou não), aqui fica a crónica do mais recente blockbuster do cinema mundial, o Código da Vinci...

Adaptação do "best-seller" de Dan Brown (40 milhões de livros vendidos!), totalmente envolto em mistério - só foi visto pela primeira vez no Festival de Cannes, na véspera da estreia mundial -, "O Código da Vinci" já começou a incendiar multidões e a polémica está instalada.

O famoso simbologista Robert Langdon (Tom Hanks) está em Paris para fazer uma palestra quando é chamado ao museu do Louvre onde o curador foi assassinado, deixando junto de si um misterioso rasto de símbolos e pistas.
Colocando em risco a sua própria sobrevivência, Langdon, ajudado pela criptologista da polícia francesa Sophie Neveu (Audrey Tautou), põe a descoberto uma série de pistas inscritas nas obras de Leonardo Da Vinci, que o pintor engenhosamente disfarçou e que conduzem à descoberta de um mistério religioso, protegido por uma sociedade secreta durante mais de dois mil anos, mistério esse que abalará os pilares do Cristianismo.

Construída sobre esta linha, a narrativa desdobra-se entre a acção das aventuras de Langdon e Neveu e as teorias históricas acerca de temas como os Cavaleiros da Ordem dos Templários, o Santo Graal, o Priorado do Sião, a Opus Dei ou a suposta relação de Cristo com Maria Madalena, que tanto interesse e polémica causaram nos últimos anos.
A linguagem “cinematográfica” com que havia sido escrita a obra, fazia já adivinhar o aparecimento de um filme com orçamento milionário, e a Sony Pictures não fez por menos, contratando os serviços do oscarizado realizador Ron Howard (“Mente Brilhante”, “Apollo 13”), bem como do conceituado Tom Hanks (“Terminal”, “O Náufrago”) para protagonista, a par de Audrey Tautou (“O Fabuloso destino de Amélie”) ou Jean Reno (“Godzilla”, “Os Anjos do Apocalipse”), ambos certezas do cinema francês.

A complexidade da narrativa deixa a ideia de seria muito difícil, senão impossível, transpor todo o conteúdo do romance para duas horas e meia de película, mas mesmo assim, o filme deixa-nos boas sequências de acção e momentos interessantes. No entanto, a crítica não recebeu com grande entusiasmo a falta de criatividade de Howard, apelidando a adaptação de neutra e académica, e as personagens de corpos e presenças que só servem para desbobinar a intriga. Sobra-nos a sobriedade de Hanks e confirmação do talento de Tautou, bem como de Paul Bettany, o secundário que interpreta o monge albino Silas, porventura a personagem mais desconcertante do filme.
Convém realçar que eu fiz parte das 40 milhões de almas que contribuiu para engordar mais um pouco a humilde conta bancária de Dan Brown. Fica-me por isso a ideia geral de que o filme, apesar de jeitosinho e de alguns momentos de bom nível, fica muito a dever ao livro. Seria pois então interessante para mim ouvir a opinião de alguém que tivesse hibernado nos últimos anos a ponto de ter conseguido escapar à febre "davinciana" (ou isso ou que tivesse mais que fazer), mas que por agora se tivesse deixado levar pelo entusiasmo e compenetrado numa qualquer sala de cinema para ver Hanks e companhia.
Perdoem-me agora pela momentânea loucura cinéfila, mas tenho de fazer isto...
Classificação: 6 ****** (numa escala de 0 a 10)
Desculpem lá, sempre sonhei fazer isto. A seguir é na Premiere :P

4 comentários:

Daniel C. disse...

Meu amigo com o nível com k tás ainda vais chegar pelo menos ao DN!

a dar estrelinhas a filmes...lol

olha sabes k mais?
Vai mas é ver a Lua!

(e nunca vi um filme baseado num livro que tenha lido que tivesse a um bom nível, o que só prova, ler é um exercicio imaginativo, ver é um exercício contemplativo.... e ainda n inventaram nada melhor do que esta pequena máquina que temos entre as orelhas)

Anónimo disse...

Lançaram o repto e cá estou eu!! Eu que nunca li um livro (aqui incluo os académicos...) excepto instinto fatal, porque naquela altura estava a descobrir a minha sexualidade ( e descobri se é que isso interessa alguém: a minha sexualidade tinha presença, cheirava a bacalhau com natas e falava 3 línguas... ), posso dizer que vi o filme, talvez levado por todo o marketing que toda a gente fez ao livro, não achei um grande filme mas um filme visível e cumpridor. Tem uma Audrey "Tautau" deslumbrante, com uma sobriedade digna das grandes divas dos anos 60. O Magneto também esteve em grande nível e o que mais me agradou no filme em complemento com algumas boas cenas de acção e uma senhora com busto assinalável que se encontrava ao meu lado, foram dois ou três momentos de puro recorte irónico sendo uma delas do mordomo do Magneto. Com esta minha apreciação e tendo em conta as cenas de suspense, acção, a Audrey "Tautau" e o busto da senhora que estava ao meu lado dou 7 estrelas.

Anónimo disse...

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