Enquanto deambulava ontem pelos Correios, não consegui deixar de reparar na vasta colecção de obras literárias que se acomodavam nas estantes. Livros de auto-ajuda, o livro de S. Cipriano em versão resumida, romances de trazer por casa… Dei por mim a pensar nessa coisa estranha que é a motivação pela escrita, ou os momentos de inspiração que a acompanham com indesmentível coerência. É coisa que nasce com a pessoa? É coisa inconstante, que aparece e desaparece sem aviso? Se nasce connosco porque vai embora de vez em quando? E se não é constante, então como sabemos quando a esperar? Enfim...
Vinha isto a propósito desta prolongada ausência de post(e)s. Tinha acabado, pela altura em questão, de cumprir a minha obrigação diária de fazer alguma coisa por mim próprio. Mais do que uma questão de auto-comiseração, faz-me dormir descansado. A sensação do dever cumprido ou a pequena ilusão de que uma simples carta poderá dar um novo rumo à nossa vida…
Adiante. Se há coisa que me acalma são as paisagens do campo da Belavista. Os calorosos cumprimentos do sr. António são já banalidade carinhosa, atestados de incompetência profissional é que não. Reajo firme e sigo em frente com vigor.
Segue-se uma “piscinada” relaxante (eu e os neologismos, que se há-de fazer…). Assim dá gosto misturar trabalho com lazer… De regresso a casa a confirmação de uma constatação há muito conhecida: o calor impede-me de funcionar correctamente. Devia ter nascido com uma etiqueta no pescoço, bem visível, que dissesse “manter a temperaturas abaixo dos 30º, em caso de avaria meter num avião e enviar para as Maldivas, mas com carinho”.
Chegas hoje. Não faz mal. No fundo no fundo, nunca de cá saíste.
PS.: Só mesmo para escrever mais um post(e).
Vinha isto a propósito desta prolongada ausência de post(e)s. Tinha acabado, pela altura em questão, de cumprir a minha obrigação diária de fazer alguma coisa por mim próprio. Mais do que uma questão de auto-comiseração, faz-me dormir descansado. A sensação do dever cumprido ou a pequena ilusão de que uma simples carta poderá dar um novo rumo à nossa vida…
Adiante. Se há coisa que me acalma são as paisagens do campo da Belavista. Os calorosos cumprimentos do sr. António são já banalidade carinhosa, atestados de incompetência profissional é que não. Reajo firme e sigo em frente com vigor.
Segue-se uma “piscinada” relaxante (eu e os neologismos, que se há-de fazer…). Assim dá gosto misturar trabalho com lazer… De regresso a casa a confirmação de uma constatação há muito conhecida: o calor impede-me de funcionar correctamente. Devia ter nascido com uma etiqueta no pescoço, bem visível, que dissesse “manter a temperaturas abaixo dos 30º, em caso de avaria meter num avião e enviar para as Maldivas, mas com carinho”.
Chegas hoje. Não faz mal. No fundo no fundo, nunca de cá saíste.
PS.: Só mesmo para escrever mais um post(e).
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