domingo, junho 12, 2005

Bla bla bla bla bla bla

Olá povo! (ou o que resta dele) Ultimamente o tempo tem sido escasso, por isso escrita só mesmo nas aulas...e pouca porque canso-me depressa. De resto, o costume, frequências, trabalhos, o trabalho de apresentar o trabalho, cinema e fugir das praias o mais possível, não vá um arrastão apanharmo-nos e deixar-nos com as mãos a abanar...
Bem, tou cansado. Deixo-vos portanto umas linhas de prosa da minha amiga ishta, companheira de aventuras... jornalísticas e afins, e sra de talento respeitável nestas lides. Portem-se bem.
"O vazio. Ultrapassa as fronteiras, define os contornos e as formas de uma sala, as formas de um corpo e as dimensões de mim. Entra para lá das portas fechadas, e preenche o limiar da memória, sem sequer as abrir. Preenche páginas, enche caixas de bilhetes. Assina a sua marca, marca o milímetro da passagem e o milésimo de segundo da paragem.Sussurra um nome e uma palavra.
Acreditei em esperanças e sonhos que eu própria criei. Depressa constatei que o sonho se tornara vulgarmente triste... De uma espera sem objecto... De uma luta contra o nada...
Ok, e daí? Sim, viro a cara a quem merece. Sim, sou de fitas e tenho paranóias. Sim, tenho percepções sem fundamento, mas com pressentimento. Quero o limite. Já não há paciência. Cinismo. Retracção. Vergonha. Sei lá eu o que te reveste nestes dias que vigoram. Um de nós vai ter k se reciclar. Isso é ponto assente.
E se no final me parecer que o mundo gira ao contrário, ou ao contrário do contrário, seja no sentido dos ponteiros do relógio ou mesmo sem sentido algum, dir-te-ei que fui feliz, naquele momento, naquele dia, ou até mesmo naquele segundo que ficará eterno até o eterno não ter mais sentido."
Ishta 05'

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