sábado, junho 04, 2005

Uma questão de espírito

Lembro uma passada aula de dinâmica de grupos. A emoção foi incontida. Vivem-se os últimos dias de uma autêntica era que acaba na nossa vida. Motivo de tristeza? Não. Tal como subtil mas eficazmente a professora me fez notar, dou mais valor ao lado positivo da questão, que é como quem diz, à inegável e feliz capacidade de termos criado verdadeiras amizades, incapazes de ruírem com o tempo ou pequenas distâncias espaciais. As etapas são mesmo assim, existem para serem ultrapassadas, vividas na sua máxima plenitude e rapidamente substituídas por outras que nos revigorem a alma. Claro está que existem umas que são mais do que outras, e que por serem algo mais são dignas de serem recordadas. Com choro e melancolia? Não. Em conjunto com quem as vivemos, ao sabor de uma bela jantarada, sim. Porque o espírito, esse, por mais etapas que sejam vividas ou barreiras que sejam transpostas, nunca há-de morrer…

1 comentário:

Anónimo disse...

É verdade, nunca há-de morrer... muita gargalhada correu.. e isso não há-de ser esquecido.
Porque a cowboyada nos uniu e nos tornou amigos.. somos os maiores