Terça-feira de manhã, ligo para o hospital, na esperança de falar com o gastroenterologista que acompanha o processo da minha avó…
“- Hospital!” (mas que bela maneira de atender...)
“- Estou sim, bom dia, estou a ligar por causa da minha avó, ela fez uma gastrostomia há cerca de 2 meses aí no hospital e agora parece ter havido uma complicação, gostaria de saber se é possível falar com o médico que a acompanhou…”
(interrupção brusca)
“- Só um momento, vou passá-lo para alguém das urgências…”
(ouve-se música irritante)
“- Estou sim, serviço de urgência.”
“- Bom dia, é o seguinte, a minha avó teve um problema com a gastrostomia que realizou há pouco tempo, eu gostaria de falar com o gastroenterologista…”
(nova interrupção, esta menos brusca um bocado…)
“- Peço imensa desculpa, a minha colega enganou-se a transferir a chamada, vou passá-lo para o serviço indicado…”
(música irritante)
(após uns bons minutos de espera – eu sei, sou um gajo paciente – ouve-se nitidamente o som de quem levanta o telefone para imediatamente o desligar outra vez)
(mais alguns segundos…)
“- Sim?” (voz familiar)
“- Estou sim, eu gostaria de falar com o gastro…”
(3ª vez que me interrompem)
“- Eu não acredito, peço imensa desculpa, voltaram a transferi-lo para as urgências, só um momento”
(música irritante, paciência a esgotar-se…)
(um minuto depois, finalmente, alguém atende…)
(ruído de fundo…)
“Oh Aaana!....Sim?”
“- Hospital!” (mas que bela maneira de atender...)
“- Estou sim, bom dia, estou a ligar por causa da minha avó, ela fez uma gastrostomia há cerca de 2 meses aí no hospital e agora parece ter havido uma complicação, gostaria de saber se é possível falar com o médico que a acompanhou…”
(interrupção brusca)
“- Só um momento, vou passá-lo para alguém das urgências…”
(ouve-se música irritante)
“- Estou sim, serviço de urgência.”
“- Bom dia, é o seguinte, a minha avó teve um problema com a gastrostomia que realizou há pouco tempo, eu gostaria de falar com o gastroenterologista…”
(nova interrupção, esta menos brusca um bocado…)
“- Peço imensa desculpa, a minha colega enganou-se a transferir a chamada, vou passá-lo para o serviço indicado…”
(música irritante)
(após uns bons minutos de espera – eu sei, sou um gajo paciente – ouve-se nitidamente o som de quem levanta o telefone para imediatamente o desligar outra vez)
(mais alguns segundos…)
“- Sim?” (voz familiar)
“- Estou sim, eu gostaria de falar com o gastro…”
(3ª vez que me interrompem)
“- Eu não acredito, peço imensa desculpa, voltaram a transferi-lo para as urgências, só um momento”
(música irritante, paciência a esgotar-se…)
(um minuto depois, finalmente, alguém atende…)
(ruído de fundo…)
“Oh Aaana!....Sim?”
(pela enésima vez, repito a lengalenga, cada vez mais resumida…)
“- Sim, bom dia, eu gostaria de falar com o gastroenterologista que está a seguir a minha avó, houve uma complica…”
“- Como se chama o médico?”
“- Dr. J., não me recordo do sobrenome.”
“- Só um momento…”
(mais alguns segundos daquela fantástica música)
“- Exames especiais, bom dia…”
“- Estou sim, eu gostaria de falar com o gastroenterologista da minha avó, o dr. J.”
“- Dr. quem?”
“- Dr. J.”
“ - Ele não está”
“ - Não está?!”
“- Não, nem hoje nem amanhã…”
(vontade de espancar alguém)
“- Hmm…ok, muito obrigado…”
(fim da chamada)
E já nem falo da linha azul do hospital, essa nem sequer funcionava. Passo a transcrever o que vem na folha de instruções fornecida à família após a cirurgia a que a minha avó foi sujeita: “em caso de complicação contactar imediatamente o médico”. I rest my case…
“- Sim, bom dia, eu gostaria de falar com o gastroenterologista que está a seguir a minha avó, houve uma complica…”
“- Como se chama o médico?”
“- Dr. J., não me recordo do sobrenome.”
“- Só um momento…”
(mais alguns segundos daquela fantástica música)
“- Exames especiais, bom dia…”
“- Estou sim, eu gostaria de falar com o gastroenterologista da minha avó, o dr. J.”
“- Dr. quem?”
“- Dr. J.”
“ - Ele não está”
“ - Não está?!”
“- Não, nem hoje nem amanhã…”
(vontade de espancar alguém)
“- Hmm…ok, muito obrigado…”
(fim da chamada)
E já nem falo da linha azul do hospital, essa nem sequer funcionava. Passo a transcrever o que vem na folha de instruções fornecida à família após a cirurgia a que a minha avó foi sujeita: “em caso de complicação contactar imediatamente o médico”. I rest my case…
2 comentários:
Axo k nem consigo comentar lolix
Filhos de uma grandessíssima meretriz que não tem outro nome.
Já nem se trata de incompetência mas de uma completa e total falta de respeito.
Não há paciência que aguente estas cenas, já não sei o que posso dizer mais.
Boa sorte, pois parece ser este o único requesito para ter acesso a cuidados de saúde nesta merda de país.
Gd abxo
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